A dor da saudade é física. É pontuda, fina, começa debaixo do peito, toma o corpo, paralisa, nos contorce. Depois foge pela testa. E deixa pra sempre um rombo que lateja.
A alegria do encontro também é física. Faz cócegas no centro do peito, se espalha pela barriga em ondas, alcança as extremidades do corpo com um arrepio. É doce, quase posso sentir. De tão profunda às vezes dói também - uma dor frouxa, que se joga fora com um suspiro.
p.s.: extraído de uma tarde de papo livre e inspirado com minha amiga Aline. Muitas dessas palavras são dela...
p.s2.: hoje é dia 18. Faz oito meses que acordo sem ele. E quase quatro meses que acordo com ela.
p.s3.: hoje tem show da Madonna. Se ele estivesse aqui, iria comigo, não sem antes (e depois) fazer piada da minha cara de fã e de todas as falhas que encontrasse no palco. E eu ia rir de tudo que ele dissesse...
Um comentário:
Coisa mais linda, Marta.
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